Os dois jovens indiciados pelo envolvimento nos tumultos na Grande Lisboa após a morte de Odair Moniz vão ficar em prisão preventiva, anunciou a PSP esta quarta-feira.
Foram ouvidos esta quarta-feira pelo juiz de instrução em primeiro interrogatório judicial, que decretou a medida de coação mais gravosa.
Os dois detidos têm 18 anos e antecedentes criminais. São suspeitos de roubo agravado, com uso de força e recurso a arma branca.Os atos de violência ocorreram na sequência da morte de Odair Moniz no Bairro do Zambujal, a 21 de outubro.
Os dois jovens foram detidos na passada segunda-feira. Em comunicado, a PSP diz que são suspeitos de estarem envolvidos em crimes de roubo agravado, praticados durante os tumultos que ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa.
Os jovens terão usado força física e utilizado armas brancas para agredir e coagir motoristas de TVDE para lhes entregarem as viaturas. Os crimes terão sido praticados nos bairros da Portela e dos Barronhos, em Carnaxide, no concelho de Oeiras.
Os jovens terão usado força física e utilizado armas brancas para agredir e coagir motoristas de TVDE para lhes entregarem as viaturas. Os crimes terão sido praticados nos bairros da Portela e dos Barronhos, em Carnaxide, no concelho de Oeiras.
O cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois. Seguiram-se tumultos em vários bairros da Grande Lisboa durante vários dias.
O agente que baleou Odair foi esta quarta-feira presente ao Ministério Público. À saída, o advogado de defesa não esclareceu se o cliente foi interrogado, ou se terá prestado qualquer declaração.
O agente da PSP é arguido por homicídio simples, um crime punível com um máximo de 16 anos de prisão.
O agente que baleou Odair foi esta quarta-feira presente ao Ministério Público. À saída, o advogado de defesa não esclareceu se o cliente foi interrogado, ou se terá prestado qualquer declaração.
O agente da PSP é arguido por homicídio simples, um crime punível com um máximo de 16 anos de prisão.